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Oblatas do Coração de Jesus

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Fundadora

Luísa Teresa de Montaignac (1820-1885)
Mulher de futuro evangélico (João Paulo II)

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Nascida no dia 14 de maio de 1820, Luísa de Montaignac, quinta de seis filhos, descobre o Amor de Deus na família. Após uma tolice, de natureza sensível, desculpa-se dizendo: “Perdoe-me, amá-la-ei muito”.
Aos 7 anos, foi profundamente marcada pela pobreza de um presépio: 

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"Compreendi o comovedor mistério de um Deus menino, pobre e sofredor...e comecei a amá-lo”.


Após breves anos de pensionista onde Luísa se sente muito infeliz, recebe em Nevers, na casa de sua tia e madrinha, Senhora de Raffin, uma profunda formação humana, cristã e espiritual.
Luís aprende os quatro Evangelhos para se preparar para a sua primeira comunhão.
Aos 13 anos esta, transforma-a: de estouvada, ela se torna calma e refletida sob a influência da ação divina, a ponto de ter que fazer esforços para não aparecer recolhida em público.!
 

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“Depois da minha primeira comunhão fiquei sempre sob a ação divina” confia ela cinqüenta anos mais tarde.

Adolescente, ela se apaixona pelos escritos de Sta. Teresa de Ávila; em 1861, ela acrescenta o nome de Teresa, ao seu.
À noite, após dias bem cheios ela gostava de rezar e louvar com os salmos de Davi contemplando o rio Loire.

Uma amizade espiritual a une a sua tia que lhe faz conhecer o voto ao Sagrado Coração, por intermédio do convento dos “Oiseaux” de Paris (Congregação de Notre Dame).
No dia 8 de setembro de 1843, Luísa pronuncia o seu voto: dom total de si para responder ao amor de Deus e fazê-lo conhecer e amar.
 

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“O voto ao Sagrado Coração fez a minha vida, ele fez a Pia União”

Dizia ela, anos mais tarde.

As suas realizações de mulher cristã

Vendo o estado da França depois da revolução francesa, na aurora do nascimento do mundo industrial, sua tia concebe, em 1844, um plano para reavivar o espírito de fé e atuar na sociedade que esquece o Amor de Deus porque a ciência lhe serve de deus.

Ela entrevê uma rede de mulheres unidas entre elas pela devoção ao Sagrado Coração e influentes no seu meio ambiente para o penetrar dos valores evangélicos.
Infelizmente ela não pode realizá-lo porque morre pouco tempo depois e deixa Luísa herdeira do seu projeto.
De fato, Luísa renuncia a entrar no Carmelo sob os conselhos do seu diretor espiritual.

Originária do Bourbonais, Luísa vem morar com a sua família em Montluçon em 1848 e realiza aí diversas atividades e obras com as pessoas que se junta a ela.
 

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Ela é tocada pela miséria das órfãs e cria, desde 1852, um orfanato de inspiração cristã.
Compromete-se na congregação das Filhas de Maria e se dedica com as suas amigas, junto das famílias de operários (visitas, catecismos...).

Funda o obra das igrejas pobres para ajudar nas obras e ornamentação das igrejas do campo (confeção de ornamentos...)

Instaura a Adoração reparadora em Montluçon e manda edificar, entre 1862 e 1884, uma capela consagrada a lembrar o Amor do Coração de Jesus.
Retiros são aí orientados a grupos de homens, de mulheres, de pedintes para lhes fazer conhecer o Amor de Deus e sustentar a vida espiritual das suas associadas.
 

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Clique para visitar a capela

Na continuação da sua tia ela tem a preocupação da formação da vocação de padres: cria a Obra dos Samuéis onde um sólido ensino primário é ministrado com uma vida de fé profunda afim de permitir a rapazinhos entrar no seminário menor se eles assim o desejassem.

Nomeada secretária geral do Apostolado da Oração em 1875, Luísa Teresa tem uma enorme correspondência espiritual, mesmo se a doença  a impede de se deslocar.

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Aos 22 anos ela ressente os primeiros ataques de uma tuberculose óssea. Alguns tratentos nas termas de Néris les Bains aliviaram-na um pouco permitindo-lhe ao mesmo tempo estabelecer relações importantes.
Dotada em amizade, Luísa Teresa as arrasta na via do amor de Deus e da dedicação para com o próximo.
Ela está próxima das mães de família, tendo assumido a educação dos seus três sobrinhos e sobrinhas após a morte da sua irmã e do seu cunhado.

Pouco a pouco, as obras se espalham pela diocese de moulins e noutras regiões de França.

Fundação das Oblatas do Coração de Jesus

Ao mesmo tempo que Luísa Teresa atua para dar a conhecer e amar o Coração de Jesus, fiel ao seu voto, ela tenta, durante vinte anos, realizar o projeto de sua tia, de constituir uma associação de mulheres cristãs, estreitamente unidas entre elas pela devoção ao Sagrado |Coração, orantes e atuantes.

Sob os conselhos dos seus diretores espirituais, entre os quais os jesuítas, tentativas de afilição são realizadas com a Adoração Reparadora da Madre Maria Teresa Dubouché (1854-1855), com as Religiosas do Sagrado Coração de Sofia Barat (1860-1864), com os Missionários do Sagrado Coração de Issoudun (1865-1874).

Em 1874 nasce a Pia União das Oblatas do Sagrado Coração, com as primeiras regras de vida aprovadas pelo Bispo de Moulins. Ela reúne Oblatas vivendo sozinhas ou em família (Oblatas de Reunião e Senhoras Agregadas0 E Oblatas vivendo em comum (Oblatas Professas),

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Clique para conhecer a história do Instituto das OCJ 

Eleita Superiora Geral em 1880, Luísa Teresa prossegue a redação das Constituições e a formação das Oblatas. Mestre de vida espiritual, os seus conselhos são judiciosamente adaptados às pessoas segundo a sua situação para que tudo contribua para a glória de Deus. Talentos, temperamentos... são utilizados para o serviço do Senhor e do próximo.
Graças às suas colaboradoras, de quem ela permanece muito próxima pelo coração, abrem-se novas casas em Paris, Montélimar, Lyon depois de Montluçon e Paray Le Monial.

Ela vibra com os acontecimentos do mundo e da Igreja, Lê diariamente os jornais, manifesta um grande amor para com a Igreja e seus pastores.
Ao bispo de Moulins que lhe diz, a respeito das regras do jejum eucarístico: “eu prego o respeito” ela responde espontaneamente : “eu prego o amor”!
Depois de um tempo de grandes sofrimentos e de união à Paixão do senhor, ela morre no dia 27 de Junho de 1885 em Montluçon.

O Papa João Paulo II proclamou-a “Bem Aventurada” em Roma, no dia 4 de Novembro de 1990.
 

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A Igreja reconheceu em Luísa Teresa:
- “o modelo de uma fé profundamente vivida e atuante”
- “o exemplo luminoso que deixa entrever o que pode fazer uma mulher para o bem da Igreja”
- “Uma das mulheres das mais corajosas e empreendedoras para a expansão da devoção ao Sagrado Coração.”