Abertura do Jubileu
A Irmã Maria de Lurdes introduziu o encontro: “Estamos todos em festa, porque um Carisma é um dom de Deus à sua Igreja e ultrapassa o âmbito daqueles e daquelas que se comprometeram a vivê-lo.
Foi porque um dia, algumas pessoas se deixaram guiar e conduzir pelo Espírito Santo, que começaram a viver a radicalidade do Evangelho. Hoje mesmo, o Senhor dizia-nos que a vida passa pelo amor de Deus acima de tudo e o amor dos irmãos acima de si mesmo; por esse motivo estamos aqui reunidos. As obras foram nascendo, foram respondendo às necessidades dos tempos e dos lugares, conforme o Espírito ia abrindo caminhos de missão.
Neste Ano da Fé, unimo-nos à Igreja universal, e especialmente à Igreja da diocese do Porto, reunida na Sé com o nosso Bispo, D. Manuel Clemente, na abertura oficial do Ano da Fé nesta diocese.
Luísa Teresa dizia: “Se tivésseis Fé, acreditaríeis no amor, faríeis as suas obras”. Ela acreditou no Amor do Coração de Jesus por cada Homem e surgiu o Instituto das Oblatas do Coração de Jesus. As primeiras Oblatas Portuguesas, D. Maria Emília de Miranda e sua filha Carolina de Miranda (1887), também acreditaram nesse mesmo Amor, deixaram-se conduzir pelo Espírito e encontraram a sua vocação, neste Instituto acabado de fundar em França (1874). Todas tinham um só desejo, assim como as que se foram juntando a elas: “ Amar e fazer amar o Coração de Jesus”. Possamos nós também deixarmo-nos conduzir por Cristo, abandonarmo-nos nas Suas mãos, para que hoje cada homem possa sentir o Amor da ternura de Deus e responder a esse mesmo Amor com generosidade”.
A Ir. Maria José fez uma apresentação histórica de D. Maria Emília de Miranda e de sua filha Carolina de Miranda e falou também das Obras das Oblatas do Coração de Jesus em Portugal desde há 125 anos até aos nossos dias.
O Padre Paulo Vieira falou da Espiritualidade do Coração de Jesus em relação com a mensagem do sínodo dos Bispos sobre a Nova Evangelização. É importante fazer uma experiência significativa de Jesus Cristo para podermos ser apóstolos e evangelizadores na família e na sociedade. O Coração de Jesus é o centro da Nova Evangelização. Como Oblatos e Oblatas devemos fazer a experiência deste Encontro com Cristo, da vivência do Seu amor nas nossas vidas, nas nossas famílias e nos grupos a que pertencemos, para dizermos ao mundo de hoje, com o nosso testemunho, o Amor com que Deus nos ama.
Concluímos esta tarde de abertura do Jubileu, com a Celebração da Eucaristia e um lanche-convívio, onde cantámos os Parabéns às Primeiras Oblatas Portuguesas e às duas Irmãs que festejaram as Bodas de Prata de Vida religiosa.