Primeiras Oblatas em Portugal
D. Maria Emília Luísa Bolhmann de Miranda
Nasceu em Lisboa, em 1815.
Filha de António Henrique Bolhmann e de Helena Cuno Bolhmann.
O seu pai era católico e a sua mãe luterana. Foi educada no Luteranismo. Casou, teve três filhos, dois morreram jovens, ficou só com a filha do meio, Carolina.
Aos 33 anos converteu-se ao catolicismo.
Em 1858, foi batizada e fez a primeira comunhão.
Dedicou toda a sua vida ao serviço dos mais pobres a quem chamava filhos.
Entrou no noviciado das Oblatas do Coração de Jesus, no dia 17 de Junho de 1887, juntamente com sua filha Carolina de Miranda.
Fez os Votos no dia 6 de Outubro de 1888
Adormeceu na paz e na alegria do Senhor, no dia 10 de Outubro de 1888
“O amor de Deus e dos pobres, oh! Os meus queridos pobres, amei-os como verdadeiros filhos. Tu és minha filha, os laços do sangue são fortes, mas os pobres!!! Posso dizer de verdade que os amo tanto como se fossem meus filhos pois o amor que te tenho é igual ao que lhes dedico”
Carolina de Miranda
Nasceu em Lisboa, no dia 30 de Agosto 1851.
Filha de João Guilherme dos Santos de Miranda, católico e de Maria Emília Luísa Bolhmann, luterana.
Foi batizada na Igreja de S. Pedro, em Alcântara, no dia 9 de fevereiro de 1852.
Fez a Primeira Comunhão, na Igreja de S. Luís dos Franceses, em Lisboa, aos 10 anos.
Fez voto privado de castidade no dia 8 de Dezembro de 1877.
Entrou no noviciado das Oblatas do Coração de Jesus, no dia 17 de Junho de 1887, juntamente com sua mãe, Maria Emília de Miranda.
Fez a sua consagração no dia 27 de Junho de 1889, pronunciando os votos de Pobreza, Castidade e Obediência, como Oblata Secular.
Pronunciou os seus votos perpétuos em Montluçon - França, no dia 27 de Junho de 1892, como Oblata Religiosa, onde tomou o nome de Maria Imaculada.
Adormeceu na paz do Senhor dia 27 de Fevereiro de 1929
“Oh! Amor do Coração de Jesus, como são admiráveis os vossos caminhos! Com que doce voz fazeis ouvir o vosso chamamento! Meu Deus como sois bom e misericordioso para com as vossas criaturas! Como Vos hei-de louvar e bendizer por tantas graças? Como hei-de meu Bom Mestre, provar-Vos o meu reconhecimento? Eu me ofereço a Vós mesmo para Vos dar graças por tanto amor e benefícios de que cumulaste a minha pobre alma! Magnificat anima mea dominum!
Ó divino Coração abençoai esta querida fundação em Portugal que haveis preparado com tanto amor e misericórdia!”
Oração de Carolina de Miranda
(1851-1929):
Meu Jesus, eu Vos dou a minha fraqueza,
Dai-me a Vossa força;
Meu Jesus, eu Vos dou a minha miséria,
Dai-me a Vossa santidade,
Meu Jesus, eu Vos dou a minha impotência,
Dai-me o Vosso poder.
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